“A mudança no comportamento que afetam os brinquedos educativos”
Uma das melhores lembranças da nossa vida é a infância. A saudade de uma fase rica em aprendizado, situações ingênuas e brincadeiras tomam conta de nossa memória. Fato também, que o comportamento e estrutura familiar tem mudado e a presença da tecnologia quebrou a relação das crianças com as brincadeiras corriqueiras, seja pelo acesso aos conteúdos digitais infantis ou inserção prematura em games.
A consequência disso tudo, primeiramente para a indústria do brinquedo, é a dúvida de como competir neste ambiente. Como permanecer relevante de uma forma analógica contra tantos pixels e leds?
De uma forma prática, compreender de forma profunda seu usuário e seu comportamento e através dessa jornada implementar uma filosofia educativa em suas linhas de produtos. Não faz sentido pensar em uma linha educativa e ainda, inserir nesta discussão, as linhas inclusivas. Educação e Inclusão devem ser constantes para a indústria do brinquedo e fazer parte do propósito da empresa. Não se trata de uma LINHA, se trata de uma essência.
Somar a isso conteúdos complementares no digital pode fazer esta relação figital (o encontro do físico e o digital) mais relevante ainda, combinando momentos e envolvendo seu público, traçando este equilíbrio necessário e evitar batalhas contra o inevitável.
Outro ponto de discussão frequente, é a qualidade da educação no Brasil. Discussões sobre mudança de currículos, viés político entre outras situações complexas. Deixando isto de lado, é interessante pensar que as crianças são a chave para a mudança do mundo e o brinquedo é a primeira instância lúdica e educativa, não perca a chance de educar em todos os níveis, comece hoje.
Extraído da revista EB129